É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras,repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
O/A trabalhador/a humilhado/a ou constrangido/a passa a vivenciar depressão, angustia, distúrbios do sono, conflitos internos e sentimentos confusos que reafirmam o sentimento de fracasso e inutilidade.
As emoções são constitutivas de nosso ser, independente do sexo. Entretanto a manifestação dos sentimentos e emoções nas situações de humilhação e constrangimentos são diferenciadas segundo o sexo: enquanto as mulheres são mais humilhadas e expressam sua indignação com choro, tristeza, ressentimentos e mágoas, estranhando o ambiente ao qual identificava como seu, os homens sentem-se revoltados, indignados, desonrados, com raiva, traídos e têm vontade de vingar-se.
Passam a conviver com depressão, palpitações, tremores, distúrbios do sono, hipertensão, distúrbios digestivos, dores generalizadas, alteração da libido e pensamentos ou tentativas de suicídios que configuram um cotidiano sofrido. É este sofrimento imposto nas relações de trabalho que revela o adoecer, pois o que adoece as pessoas é viver uma vida que não desejam, não escolheram e não suportam.
Fonte: www.assediomoral.org.br
Se você chefia alguma equipe, pense nas situações escritas acima. Chefe não precisa ser ruim...e mesmo que tenha que tomar atitudes que não são agradáveis aos seus subordinados, poderá fazê-lo de maneira menos agressiva, se souber ouvir os problemas da sua equipe e acreditar que trabalha com pessoas e não com máquinas.
Pense que você pode ter entre os membros da sua equipe, uma pessoas com fortes problemas de socialização e psicológicos, e que a maneira como você coloca determinadas situações, poderá levar a pessoa a situações limites.
Infelizmente as pessoas não pensem em nada, a não ser nelas mesmas...e esmagar o outro é visto com prazer. Quem sofre assédio moral é visto como uma pessoa fraca, desequilibrada...até mesmo por alguns profissionais que deveriam tratar deste mal.
2 comentários:
Oi amiga, já passei por assédio moral e é horrível, posso dizer que ali foi o começo da minha depressão.
Agora escolho melhor onde vou trabalhar!
Bj
Si
Eu tb passei por isso, vivia doente, foi punk!.
Para vc ter idéia, desde 2002 quando saí do local, até hoje ainda tenho pesadêlos, acordo passando mal, revivendo tudo...
Agarro o primeiro gato, que vejo em cima de mim e me acalmo...
Força!!!
Vc supera!!!!!!
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