Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera
Não lembrar! Em tardes dolorosas
Lembro-me que fui a primavera
Que em muros velhos faz nascer as rosas!
As minhas mãos outrora carinhosas
Pairavam como pombas… Quem soubera
Por que tudo passou e foi quimera,
E por que os muros velhos não dão rosas!
São sempre os que eu recordo que me esquecem…
Mas digo para mim: “Não me merecem…”
E já não fico tão abandonada!
Sinto que valho mais, mais pobrezinha:
Que também é orgulho ser sozinha
E também é nobreza não ter nada!
3 comentários:
Oi amiga!
Tem carinho, digo, selinho pra vc no Com sal... ;o)
Bjks
Tem selinho pra vc no meu blog, passa lá!
Beijo
Belo soneto da poetisa portuguesa sempre muito melancólica. Mas não quero q vc fique melancólica, outras pessoas virão, felicidade virah! Bjos!
Postar um comentário